A Rede TAL realizou na última quinta-feira, 29 de agosto, o conversatório aberto "Que histórias vamos contar para fazer história? O poder do storytelling nos meios públicos".

A atividade foi convocada pela Comunidade TAL e aconteceu online no espaço do Lab TAL, uma iniciativa da união das emissoras públicas e culturais da América Latina para apoiar os meios da região e fornecer ferramentas e recursos para investigar, refletir, explorar e criar em torno da conexão com as audiências. Nesse sentido, o storytelling foi abordado como uma ferramenta fundamental para conectar emocionalmente com as audiências.

A convocação contou com o apoio da Rede Nacional Audiovisual Universitária (RENAU), do Conselho Interuniversitário Nacional (CIN), da Red México e do Bogotá Audiovisual Market (BAM), entre outros. Além disso, participaram da atividade 150 assistentes de 16 países (Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e Argentina).

Ricardo Andrada, comunicador, roteirista e storyteller, foi o responsável pelo encontro. Especialista na criação de conteúdos para múltiplas plataformas, Andrada criou e dirige a agência de content marketing REDACTA, com a qual colaborou nos últimos anos com marcas como Google e YouTube. A moderação do conversatório foi feita por Cielo Salviolo, ex-diretora do canal Pakapaka e atual colaboradora da Rede TAL.

Durante o intercâmbio, foram abordados o conceito de storytelling e a importância das narrativas para a vida humana, tanto no aspecto pessoal quanto social. A partir disso, foram revisados os elementos fundamentais para a construção de uma história capaz de atravessar telas e como a forma de narrar está mudando atualmente, desafiando os criadores de conteúdo, incluindo os meios públicos.

Com base nisso, Andrada caracterizou cinco chaves para entender as novas tendências. Em primeiro lugar, o enorme crescimento dos formatos curtos como TikTok e Reels do Instagram; em segundo lugar, como os algoritmos, a polarização e as tribos levam a uma fragmentação. Também foi proposto aos participantes pensar sobre os interesses mutáveis das audiências e sobre os novos gêneros. Por último, foi debatido o impacto do fenômeno da inteligência artificial.

Nesta nova edição dos conversatórios da Comunidade TAL, foi convidado a todos a refletir sobre o contexto atual e foram fornecidas ferramentas para fortalecer os meios públicos da região através do storytelling, técnicas eficazes para comunicar com impacto e novas estratégias multimodais.