Entrevista com o Coordenador Geral das Notícias Científicas e Culturais Ibero-Americanas

01.10.2019

Omar Guillermo García Santiago, da NCCI, compartilhou com a TAL o tour de notícias.

Entrevista com o Coordenador Geral das Notícias Científicas e Culturais Ibero-Americanas

As Notícias Científicas e Culturais Ibero-Americanas (NCC) foram lançadas em agosto de 2017 pela Associação de Televisões Educacionais e Culturais Ibero-Americanas (ATEI), com o objetivo principal de apoiar a disseminação da ciência, tecnologia e cultura na região.

Com a colaboração da AFP, Deutsche Welle, EFE, Notimex, Xinhua, Euronews NBC e a agência de notícias da ONU, as notícias mais relevantes de todo o mundo são divulgadas.

O NCC é distribuído em espanhol e português, em mais de 18 países da América Latina, além dos Estados Unidos e Canadá através de sistemas de transmissão, canais de TV abertos, plataformas de transmissão direta via satélite e WebTV.

Qual é o precedente das notícias e a razão pela qual ela também se torna científica (e também cultural)?

A Carta de Valência. Após a TV Morfosis de Valência, em 2017, alguns dos membros da ATEI concluíram que ciência, tecnologia e cultura são os conteúdos mais punidos quando um meio passa por um corte ou uma crise financeira. É tarefa da alfabetização da mídia pública e do uso do espaço radioelétrico trazer o melhor do conteúdo para o seu público. Dessa maneira, o NCC nasce para suprir a falta de mídia comercial, mas também como uma obrigação da mídia pública a quem seus chefes são, o público que contribui com seus impostos.

Qual é o precedente das notícias e a razão pela qual ela também se torna científica (e também cultural)?

A Carta de Valência. Após a TV Morfosis de Valência, em 2017, alguns dos membros da ATEI concluíram que ciência, tecnologia e cultura são os conteúdos mais punidos quando um meio passa por um corte ou uma crise financeira. É tarefa da alfabetização da mídia pública e do uso do espaço radioelétrico trazer o melhor do conteúdo para o seu público. Dessa maneira, o NCC nasce para suprir a falta de mídia comercial, mas também como uma obrigação da mídia pública a quem seus chefes são, o público que contribui com seus impostos.

Quantos países ele alcança?

Atualmente, atingimos 199 telas pertencentes a 100 mídias públicas, localizadas em 17 países da América Latina; mais Estados Unidos e Canadá. No total, 19 países.
 
Qual a sua missão?

Temos muitos objetivos. Compartilhei o extenso documento no link a seguir. Mas, em termos gerais, posso lhe dizer que nossa missão é nos tornarmos a maior rede de alfabetização científica e tecnológica do mundo. Acreditamos que a cooperação é o mecanismo que impulsiona nossos parceiros. O fato de as pessoas conhecerem as descobertas científicas e os avanços tecnológicos nos leva a insistir todos os dias: precisamos de mais mídias públicas, espaços mais comuns, agendas compartilhadas e públicos críticos. Acreditamos firmemente que as grandes questões de nossos tempos só podem ser respondidas se tentarmos juntos.

Qual é o futuro das Notícias Científicas e Culturais Ibero-Americanas?

No curto prazo, buscamos a consolidação das notícias na televisão. Gostaríamos de continuar crescendo agora em outros idiomas, como o inglês. No formato de rádio, procuraremos que a segunda metade do ano possa ter maior permeabilidade em outros países, pois temos apenas 5, mas com mais de 130 frequências.
E, é claro, continue criando conteúdo sob demanda para plataformas digitais. Atualmente, temos uma parceria com o DailyMotion para transmitir a versão televisiva. Enquanto estamos no rádio, já estamos no Spotify, iVox e Google Podcast. Ajustaremos o produto de forma a obter uma quantidade crescente de público.

Para mais informações: http://noticiasncc.com